Sei...

Sempre detestei a falta de disciplina, dos horários rígidos, da organização sistemática. De repente me vejo assim. Permissiva, tolerante, quase que compreensiva. E as coisas começam a acontecer. Que que eu faço, meu D'us?

Efeito do feito

6ª feira. Rio, 22°C, Rio Grande do Sul. Não, Rio 40°. Sentou na poltrona. Escutou o cd antigo à meia luz, olhando a luz no abajur de Natal da Tiffany,  bebericou o vinho tinto que aprendera a preferir à Bohemia, ao espumante, ao champanhe. Pensou em um banho de banheira. E da tragédia que fora o último. Água quentinha, cálice de vinho, velas, incenso, música celta, relaxamento total e... banheiro inundado. Passou mais tempo limpando e secando a água que propriamente dentro da banheira. Não. Esquece. Tô fora.Não entendia o porquê daquela melancolia, daquela tristeza repentina que trouxe lágrimas aos olhos, fazendo com que sentisse o sal nas lentes de contato, ardendo a alma. Perguntou-se. Pensou na data. Repentinamente assimilou. Era dezembro. Era horário de verão. A lua crescente no céu lhe lembrava que era hora de ‘move on’. E não sabia dizer se estava preparada.




Se em SP...

Olafur Eliasson no SESC Pompeia, Pinacoteca e SESC Belezinho com "Your Body of Work" e a ambiguidade interior e exterior, espelhos, geometria, percepção. Três locais e três propostas diferentes. Até 29/01. Bom passeio! :)

Vestígios do Natal



Lembrou dele...

quando colocou a roupa na máquina de lavar, e, sem querer, a calça jeans engatou no filtro. Lembrou do dia ensolarado. Ela 'saltitante' pela casa usando um pijama verde de verão. Correndo escada abaixo, descendo com barulho os degraus da escada de madeira. Ele iria adorar esse horário horroroso.

O Horário Brasileiro do Terror começa hoje...

Não acredito! :(

Califórnia? Sim, por favor.

Foi difícil sair naquele sábado de manhã e dirigir por horas, sozinha. Afinal, teria que passar por locais ‘complicados’, quase que como uma viagem no túnel do tempo, com direito àqueles círculos concêntricos, em que se entrava mas não se sabia onde nem em que data se iria sair.

Mas foi. E gostou, e foi bom. Mesmo porque ela queria companhia de mulheres amigas, aquelas que não se cruza sempre mas que é como se vissem toda a semana; que dizem o que tem que ser dito com tanta delicadeza que parece que não foi dito, que não precisam pedir desculpas depois, que nos fazem compreender em apenas alguns minutos  coisas não entendidas em anos de terapia - sem culpa, sem peso, sem ‘arrastar correntes’. E sim. Nos ‘re-lembram’ que nessa faixa etária eterno é o tempo que dura enquanto se ama, que ficar bem na foto é estar natural e que o ‘desvio padrão’ é querer ser perfeito, categorizando o que já foi rotulado e etiquetado.

O lugar é bonito e a comida razoável. Estranho local no interior. As pessoas chegam, comem, bebem e saem. Não conversam, não seguram as mãos, não olham dentro dos olhos. O garçom passa com as pizzas ‘razoáveis’.

- Califórnia!

Hmm... Namora a cereja, o pêssego e o figo.

- Califónia? Sim, por favor. E com frutas.

No caminho de volta (que é sempre mais rápido que a ida) passa por placas na estrada e tenta imaginar como seria  viver no ‘Vale da Felicidade’ ou o que iria descobrir na ‘Tenda do Segredo’. Sei lá. Nem quer saber a essas alturas do campeonato.

As Notas

A casa da senhora de pele muito branca, de saia de lã xadrez e de perfume adocicado ficava na rua principal da cidade. Ao se chegar lá a sala já estava pronta, silenciosa, com seus móveis escuros e antigos, com os diplomas expostos e dispostos na parede e aquele aroma de passado. A senhora tinha poucos cabelos, tingidos de castanho, olhos escuros e profundos e toda a paciência do mundo. Ela tinha uma voz baixa, tranquila, que denotava calma, tolerância, compreensão e discrição. Depois dos minutos iniciais de trocas sociais ela abria seu piano alemão e retirava o feltro verde, mostrando as teclas amareladas, tocadas e trocadas por dezenas de pessoas que ela lá recebia gentilmente com seu copo de guaraná. Porém, além das minhas tentativas frustradas de querer aprender a tocar aquele instrumento dificílimo que eu sonhava desde a infância e das minhas partituras espalhadas junto ao caderno de teoria musical, o que me faz recordar dela era seu batom vermelho, que ela retocava a cada hora, a cada entrada e saída de um aluno, além do pó-de-arroz esbranquiçado.
Não sei se a desculpa para eu não ter aprendido a tocar piano foi minha absoluta falta de tempo  ou de talento, por mais que eu gostasse de música. Ainda me esforço para entender (ou aceitar) que a vida nos oferta necessidades diversas em momentos diferentes, na companhia de pessoas passageiras que gostaríamos, às vezes,  que fossem permanentes.
Hoje, ao me preparar para o trabalho, coloquei  o batom, penteei o cabelo, olhei dentro do espelho e notei que eu estava fazendo exatamente o que ela fazia comigo - preparando-se -  para ouvir, motivar e ensinar, sem esquecer da cor.
Ainda escuto música de piano. Muita. Ela me relaxa, inspira, me carrega para lugares e momentos únicos, que por vezes me confundem,  me fazendo me perder no tempo, no espaço e no meu coração.

Na 6af eu volto a existir...

Onde será...

...que fica a terra da escova redonda que tirava 'bolinhas' das roupas de lã e que se 'desmaterializou' há mais de três semanas atrás? Será que é o mesmo planeta onde está a tesoura desaparecida, junto com o pé da meia marrom que não é mais um par? Será, será, será?

'One Day' ou 'Um Dia' - Emma & Dex - July 15th


É um daqueles filmes que me deixa com vontade de ir ao cinema (também, depois de quase um ano...), mas que provavelmente irá levar quase mais um ano pra chegar aqui, sem alarde, discretinho,  e que foi lançado nos EUA apenas há duas semanas atrás. Alguns irão amar e outros odiar, é óbvio, porém tenho certeza que vou gostar, pois o enredo trata daquele casal jovem britânico (Emma – Anne Hathaway e Dex – Jim Sturgess) que se encontrou nos anos 80, em 15 de Julho,  em um feriado muito especial - St Swithin’s Day. E sim, é a mesma Anne Hathaway do ‘Casamento de Rachel’. A estória foi adaptada do romance de David Nicholls e tem a direção de Lone Scherfig.


Pelo que li, o filme é recheado de memórias dos anos disco, fitas cassetes, LPs, misturados a sentimentos, descobertas e surpresas; e lógico, o cinza ‘molhado’ londrino, que nos faz lembrar de pessoas e momentos – mesmo estando às vezes acompanhados.


Fiquei mais curiosa ao ler: ‘o que ocorre quase no final do filme, irá, provavelmente, determinar a sua opinião sobre ele’. Portanto, é só aguardar. Se alguém conseguir assistir antes, enjoy it! :) 

Google image
 

Desabafo

Bem, não é exatamente um desabafo, é uma 'chamada estratégica' para leitura, rsrs.
Descobri, no alto dos meus quarenta e tantos anos, que meu relógio biológico mudou (tá e daí?).  Daí, que se eu pudesse, iria acordar diariamente às 8 e pouco, ficaria na cama até umas 9 e pouco ouvindo as notícias no rádio, a temperatura, a previsão e depois levantaria com calma, tomaria um banho demoraaaado (não muito por não ser ecológico), teria ideias maravilhosas durante esse banho (o chuveiro sempre teve o dom de me acordar e me ocultar,  me fazer refletir e ser criativa ao tomar decisões - embora às vezes ele tenha me aconselhado errado - será?) e ficaria zanzando pela casa, bebericando meu café fraco e morno, perfumaria a casa com incenso e ouviria então muita 'celtic' music. Ai, ai... Tão bom...

'The Remains of the Day' ou 'Vestígios do Dia'


É um filme de 1993, dirigido por James Ivory e estrelado por Anthony Hopkins, Emma Thompson e James Fox - sem falar em Hugh Grant,  Christopher Reev e outros. É um dos meu filmes prediletos, que me faz descobrir coisas novas cada vez que o assisto (é necessário fazê-lo  para que se perceba a sutileza das cenas, das frases, das expressões nas faces).


‘Vestígios do Dia’ nos mostra uma fotografia linda da Inglaterra com o sol a se pôr e com a chuva que chega repentinamente no campo verde , nas estradas estreitas, nos vilarejos à beira-mar, nos ‘pubs’ com seus jogos de dardos, nas construções suntuosas, no hábito do chá, associado à trilha sonora perfeita e que nos remete àqueles momentos, num misto de nostalgia com algo que não se consegue desvendar.


Os temas políticos abordados, anteriores e posteriores à 2ª Guerra, confundem-se com os dramas pessoais, com o formalismo exagerado, o dizer impróprio ou o não dizer, a ordem, a tradição, a escolha inadequada, os tabus históricos, o mal-estar descabido proporcionado pelos pseudo-poderosos. Porém, a superficialidade ao se tentar ser o que não se é, a ocultação do sentimento - seja ele qual for -  num momento de extrema dor, indignação, perda ou amor, é o que mais toca e faz refletir.


Uma das minhas cenas favoritas encontra-se no final, quando o mordomo, Mr. Stevens (Hopkins), despede-se de Miss Kenton meio à chuva, ao ‘molhado’, característico da Grã-Bretanha.  É... - indiscutivelmente as maiores despedidas ocorrem quando está chovendo...

Bom filme!

                                                                 Imagem Google

Vou ver um filme antiguinho no sábado. Prometo!

O Medinho


Conheceu-o na internet. Até aí nada de mais. No passado sim. ‘Conheceu o cara na internet?’ ‘Hmm...’ Na época era melhor nem falar para ninguém. Imagina. Continuou usando o ‘nick’ ‘fake’ por mais um tempo. Aliás, meses. Não tinham tempo para se encontrar, melhor assim. Teria tempo para caminhar na esteira e fazer uma dieta rápida. Rápida? Três meses. Numa dessas, no decorrer desse tempo, ela iria ‘se desencantar’. Depois de um tempo  usou o e-mail verdadeiro, custou para passar o número do celular. Trocaram mais e-mails. Sem exagero. Ela não podia  demonstrar que estava interessada. No trabalho ele recebia diariamente centenas de e-mails. Mas ele procurava os dela, primeiro, sempre. O tempo era iminente. Os meses passavam. A estação do vento se aproximava. Começou a ficar com medinho.Um medinho bom. Finalmente marcaram o dia, a hora, o lugar. Colocou a blusa branca e a echarpe colorida. Maquiagem discreta. Caminhou para o bar com motivos africanos. No caminho ele ligou para dizer que estava atrasado. Maldita BR! Quando o viu, não teve certeza que era a mesma pessoa da foto. Mas reconheceu os olhos. Os olhos azuis. Ele chegou lentamente. Olhou-a de baixo à cima. Ela não conseguiu imaginar o que passara pela cabeça dele. Beberam vinho tinto (ele sempre bebia vinho tinto). Ele tocou a perna dela e segurou sua mão. Conversaram por horas, mas conheciam-se há anos. Agora ela entendia o porquê do medinho.

O Segredo do Inverno

Não sabia se era o frio, as circunstâncias ou o telefonema.
Aquela mulher sempre detestara o inverno, sempre reclamara, sempre se sentira e se dizia ‘inútil’quando chegava Junho. Ela não entendia como, pois naquele tempo crianças não questionavam (ou ao menos não externavam). E a menina saía do banho quente e corria nua frente ao vento frio da janela, feliz, enquanto lhe cobriam com uma toalha branca.

Naquela manhã – quase tarde – acordou e ligou para a amiga inimiga do frio. Ouviu sua voz distante, fatigada, triste. Pensou nas dificuldades da semana e logo as esqueceu, apenas ouvindo-a e lembrando que ela  passara por uma vida repleta de verões intensos e invernos devastadores. Enquanto a escutava vinham à mente lembranças esquecidas (aquelas que provavelmente irão passar naquele filme de frações de segundo antes da partida), dos momentos memoráveis daquela mulher que agora se mostrava frágil, débil, quase que como uma criança. Lembrava dela forte, brava e braba (às vezes até demais), perfumada, de saltos altos. Lembrava dela homenageada, respeitada, inteligente, culta, transitando num terreno onde mulheres não transitavam no passado.

Agora ela estava cansada, não queria saber de computador, Smartphone, Internet. Não gostava nem de celular; esquecia-o, não sabia abrir as mensagens, quanto mais enviá-las. Gostava de ler a ‘Zero Hora’ diariamente,  visitar as lojas de bugigangas e manter atualizada sua agenda de capa escura que continha sua vida, endereços e telefones. Contou-lhe, com pesar, que naquela semana tivera que apagar três nomes da lista de amigos que haviam se ido e que ficara olhando para os espaços em branco...

Naquele momento a menina que amava o inverno entendeu o porquê da mulher mais velha detestá-lo. Entendeu melhor as estações da vida, com seus começos e términos, e as mensagens que as despedidas carregam, sempre.

Pensou noutra amiga que mora longe, muito longe e que diz: “O problema não é o frio de sete, oito meses... É a falta do sol.”

Abriu a janela e o viu depois de quatro dias de chuva, conforme anunciara um pássaro um dia antes. É, definitivamente não poderia viver sem ele. Nunca.


                                                                   Foto (linda) de um amigo

À Luz da Verdade

 Ela caminhou naquela manhã por aquela praça que não era na cidade dela. Um dia na semana completamente diverso daqueles habituais, sem entender o porquê daquilo, vendo os cachorros passeando com pessoas que não eram seus donos, vendo o senhor curvado de cabelos brancos apressar-se para chegar aos equipamentos de ginástica, e vendo a si própria com seus pensamentos, que voavam de um lado ao outro, lembrando de seus amores e desamores, refletindo que sua vida sempre fora uma coleção de tudo. Tudo mesmo.
   Já vivera tudo o que almejara, de grandes alegrias a imensas tristezas. Alegrias rápidas e tristezas infindáveis. Sempre fizera absolutamente o que quisera;  sempre fora livre -para escolher, acertar, errar e assumir.
  Agora caminhava sem pressa, refletindo sobre o tempo à frente; consigo e com os demais. O tempo perdido, sofrido, mal-entendido. O tempo a seguir, incerto, que muda de ideia e conceitos.
   Caminha pela faixa de segurança e percebe, sob uma marquise, um quarto arrumado às pressas; cuidadosamente disposto, montado com papelão, formando paredes baixas, mas que não permitem àquele que passa, ver seu interior. Porém, nota que é uma mulher, pois deixou ao lado da ‘cama’ de cartão seus sapatos de saltos altos enfeitados, alinhados, prontos para serem calçados. Sobre uma armação improvisada, feita com uma caixa de frutas, vê-se uma Bíblia preta, aberta, iluminada pelos primeiros raios de sol que cruzam o viaduto próximo à universidade.
   Espera os carros passarem e atravessa a rua com aquela imagem à mente. Dá-se conta que aquela cena final fora a razão para aquele momento, sem quaisquer questionamentos. E, da mesma forma, assim o deveria ser para o desdobrar de sua vida.

Minha amiga me enviou...

Café na Austrália



'Vida Ballet'

É um documentário emocionante, datado de 2008 e que nos revela a história dos bailarinos cariocas Irlan Silva e Isabela. O esforço deles, da escola de onde vieram e de seus familiares para superar as dificuldades sociais, econômicas e culturais, é tocante. Depois do filme recomendo procurar por ele no Google.  :)

Tenho...

... textos prontos, tenho fotos, tenho ideias, pensamentos, sentimentos. Revi alguns filmes,  pessoas, conceitos.Só não tenho tido tempo. :(   So sorry...

Da série 'Coisinhas que Fazem a Gente Feliz...'

Piano Music - Joe Bongiorno tocando 'Breathless', um sábado de manhã ensolarado e de céu azul,  pijamas e  pantufas. ;)

Se ele soubesse...

O quanto me faz bem,  não iria embora NUNCA! Ai, não vai embora, por favor, fica... A-do-ro esse friozinho :) :)

'Não pesar com a presença'

Ela demorou para pode contar a história. Demorou bastante e quase não contou. Mas um dia conseguiu fazê-lo, sem lágrimas, sem ‘piti’.
 
Recebera de uma amiga um texto de Martha Medeiros denominado ‘Quindim na Portaria’, que contava a história de um amigo de Mário Quintana, que, ao lembrar do poeta (e para não atrapalhá-lo) costumava deixar quindins na portaria do Hotel Majestic, ‘para não pesar com a presença’.
 
Ela sabia exatamente ao que a crônica se referia. Ela sempre achava que estava ‘incomodando’, ligando na hora inadequada, sendo inconveniente. Vai-se saber o porquê.
Um dia ela enviou essa crônica a um amigo. Um amigo, ... , ‘especial’ evidentemente. O amigo ‘especial’ agradeceu gentilmente – e óbvio, entendeu que ela não gostava de ‘se atravessar’ na vida dele – embora ele devesse ter entendido a mensagem subliminar ali contida. Ele sempre entendia.
 
Os meses passaram, e, numa tarde, o amigo ‘especial’ liga, meio a um compromisso (dela), que fica ‘doida’ por não poder atender. Não vê a hora do tal do compromisso acabar e poder ligar de volta. Os minutos se arrastam...

Fi-nal-men-te apressa-se para achar o nome dele na agenda de endereços e ouve aquele ‘oooi’ comprido, só dele. Vê seus olhos azuis, seu sorriso... Nossa, esse homem a deixa maluca. E naquela idade. Ele fala que havia estado ali e que não quisera atrapalhar. Era só o que faltava! Perdera mais aquela chance. Começa a querer altercar bla,bla,bla. Ele a interrompe - com delicadeza, com gentileza, com carinho, com maturidade; como sempre o fizera, e acrescenta: ‘Vai lá embaixo na portaria. Deixei uma coisinha pra ti.’ Ela desce, vê o embrulho pequeno, branco. Não acredita. Enternece, sorri, e o sorriso se espalha por todo o seu ser, pensando, ‘Me quebrou. Mais uma vez’. E termina por baixar a guarda,  cair as armas, as defesas. Envia uma mensagem de texto e agradece apenas, já imaginando o que poderia fazer a seguir para surpreendê-lo, alegrá-lo, mimá-lo, amá-lo.
 
Já era tarde. A partir daquele momento a presença dele estaria na vida dela para sempre, sem peso, porém com saudade.

Enquanto isso...

Para quem estiver na região da Basileia - Suíça, uma boa sugestão é passar na Labor 3
 http://www.labor3design.com/index_en.html e dar uma olhada no trabalho da minha amiga. Abaixo, algumas fotos de seu trabalho.





'God Only Knows..' - Beach Boys

Composição : Brian Wilson/T.Asher
 
I may not always love you
But long as there are stars above you
You never need to doubt it
I'll make you so sure about it
God only knows what I'd be without you
If you should ever leave me
Though life would still go on believe me
The world could show nothing to me
So what good would living do me
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
If you should ever leave me
Well life would still go on believe me
The world could show nothing to me
So what good would living do me
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows
God only knows what I'd be without you

The Beach Boys - God Only Knows (Brian sings lead)

" O problema do tempo é que ele passa..."

'21 Grams' ou '21 Gramas'

'Quantas vidas nós vivemos? Quantas vezes nós morremos? As pessoas dizem que nós todos perdemos 21 gramas... no exato momento de nossa morte. Todo mundo. E quanto cabe em 21 gramas? Quanto é perdido? Quando nós perdemos 21 gramas? Quanto se vai com eles? Quanto é ganho? Vinte e um gramas. O peso de um punhado de moedas de cinco níqueis. O peso de um beija-flor. Uma barra de chocolate. Quanto que pesa 21 gramas? '

Ao assistir esse filme há uns dois anos atrás, assisti com olhos diferentes. Na época falei sobre ele para algumas pessoas; porém, nunca esqueci da história por detrás dos 21 gramas. 

Particularmente, gosto do trabalho de Sean Penn e Naomi Watts. E, embora o filme seja de 2003,  é contemporâneo, tratando de verdades duras em relação a amor, fé, coragem, desejo e culpa. É uma trama não linear, que para os 'desacostumados' (como eu), toma-se alguns minutos para entender. São três pessoas que se cruzam e cujas vidas irão mudar, completamente, em função desse encontro. 

É um filme daqueles para ser visto, revisto e revisto. Conta com a direção do Mexicano Alejandro González Iñárritu, foi escrito por Guillermo Arriaga e rodado inteiramente nos EUA.

Dica de outono, já que ele começa neste final de semana.  ;)














Não deu tempo