Um amigo me enviou...

                                                             Esta foto linda! Thanks, dear!

Os Dois Minutos

Alguém lembra daqueles dois minutos que fizeram diferença? Aqueles que mudaram as horas seguintes, os dias, os anos, uma vida? Ou talvez duas?

Alguém recorda das palavras ditas, do dia chuvoso, molhado, da expectativa, da ansiedade, da alegria? Ou talvez se evoque a maturidade, o foco, a praticidade, ‘harmonizados’ à impulsividade, à inconstância, à completa irresponsabilidade, tão responsável?

Eu lembro...

Num mundo de dias mais curtos, de multiplicidades, habilidades, de impermanências; de olhares perdidos, de pouca ou nenhuma gentileza, de palavras demais, de barulho de sobra, de pressa... Ainda há tempo para os dois minutos.

Porém, a condição para eles é simplesmente a honestidade de sentimentos. Não adianta querer ‘enrolar’, utilizar jogos de palavras, querer ser o que não se é, mentir. Ser puro não é ser bobo. Esta vida será sempre curta - não conseguiremos ler todos os livros, estar com todos aqueles que amamos no mesmo lugar e no mesmo momento, nem fazer tudo que temos vontade.

Por essa razão, muitos ‘vivas’ aos dois minutos! E, algo importante... Registre-os, anote-os em algum lugar inusitado, para que no futuro, ao encontrá-los por acaso, você conclua o que concluí: nas intempéries do meu ‘tempo pessoal’, aqueles dois minutos foram determinantes para eu entender que minha vida tem valido à pena.

Dica de artigo sobre o Líder Y...

Pra quem gosta do assunto, há um excelente artigo de César Souza no website do CDL sobre essa nova geração. Texto enxuto, breve e simples, que faz refletir. Boa leitura!

Todo mundo sabe que tenho uma amiga que simplesmente...

A-DO-RA inverno, mas ela me contou (rsrsrs) que está até gostando do calorzinho...

Desculpem, mas este tenho que plagiar...

'Nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão.'

'Idades só há duas: ou se está vivo ou se está morto'.

'Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.'

'Não importa saber se a gente acredita em Deus: o importante é saber se Deus acredita na gente.'

'A vida é breve e o amor mais breve ainda.'

Sem Sentidos.

O vento bateu em mim. Rápido, gelado. Veio acompanhado de um perfume. Lembrei da minha vó. Sabe aquele ‘cheirinho’ de vó? Esse mesmo. Aquele misto de talco, de creme para a pele? Mas o fascinante é que ele veio acompanhado de abraço, de calor, de aconchego, de toque, texturas, cores. E junto vem a imagem, cenas, ‘flashes’, sorrisos, gestos, lugares, olhares.

O curioso é dizerem que o olfato é considerado o mais antigo dos sentidos - não sei se é verdade; mas recordo daqueles filmes antigos, de homens primitivos nas cavernas, literalmente ‘cheirando’ o lugar. O cheiro nos transporta no espaço e no tempo, e, é tão automático, que por frações de segundo, nos encontramos ao lado de alguém, naquele lugar, naquele momento. Evidente, associado com outros sentidos, que foram marcantes à ocasião e que podem (e provavelmente irão) eternizar aquela hora.

Agora a voz... Um dia alguém me disse que ela é uma das primeiras coisas que esquecemos quando alguém morre. Ela está ‘lá dentro’, mas ecoa. Talvez nem seja a voz em si, talvez seja o dizer o nome, a forma de dizer o ‘alô’, o responder. E, mesmo que se grave, ela se perde, pois a reprodução do som não é a voz de alguém. Quando ouço minha voz não parece eu. Parece outra pessoa. Pois é, é a mesma coisa. Contudo, uma música me faz viajar no tempo, me conduz, bem como o canto de um pássaro, que me coloca no início de uma manhã, antes dos primeiros raios de sol, num daqueles instantes inesquecíveis da vida.

O tato também é complicado; é instantâneo. Acho que tem prazo de validade de segundos, não é ‘ armazenável’, a menos que se repita por uma vida, como o sopro do vento. É impossível ‘guardar’o gosto de um beijo, manter o toque das mãos entrelaçadas, o calor de um abraço. Sentir tudo isso, preservar num cofre e jogar a chave num lugar desconhecido e não sabido, é impraticável.

Por que? Porque simplesmente percebemos com o corpo e sentimos com o coração - esse ‘alguém’ que nos prega peças, envia mensagens truncadas para o cérebro e nos faz sentir frio no estômago, tremer ou suar nas mãos, que nos faz rir quando não é engraçado e chorar quando não queremos. Ele dói, fica ‘apertado’, bate descontrolado, parece doido.

Ele, associado aos olhos, ouvidos, nariz, à pele e à boca, nos faz sentir nosso corpo. Ele, associado ao nosso interior, nos faz sentir almas.

Aliás...

Pode parecer bobagem, mas hoje me senti um computador. Se clica duas vezes, demora ainda mais para responder ou 'tranca'. Arquivos temporários deixam a máquina lenta. Anti-vírus tem que estar sempre atualizado. De vez em quando se precisa de revisão e emite mensagens de erro. Pouca memória e pouca velocidade quando se necessita o contrário. Updating constante.

Um amigo me disse...

... uma vez que era atrapalhado em relação a horários, agendas, compromissos. Na época que ele me disse isso pensei que ele 'estivesse me contando'. Não estava.

'Isto é amor?' - 'Não, isto é liberdade.'

Citações de 'Effi Briest' , produção alemã de 2009. Pra quem gosta de filmes de época.

Uma amiga me enviou...


'Não é dor. É rir com seu amigo no momento que você não deveria...'

'É o suor na palma de suas mãos querendo conhecer alguém que você vê e o frio no seu estômago quando esse alguém vê você. É ser tocado por mãos que não são as suas...'

Citações do filme 'The Good Life', de 2007, traduzido aqui como 'O Boa Vida', dirigido por Stephen Berra. No mínimo suscita questionamento. Alguns o consideram polêmico. De qualquer modo, a meu ver, há boas passagens.

Não deu tempo