Leio...

 ... uma entrevista com Jabor, falando de seu nono filme, de volta após 24 anos. O título é 'Suprema Felicidade', e, segundo ele, " tem muita coisa de amor – um assunto fundamental na literatura. Ele não tem um gênero só: tem comédia, tragédia, tem música, sexo, amor... É a história de um garoto que nasce no final da Segunda Guerra e vai até ele fazer 20 anos. São três atores que fazem o papel. É um filme de formação, a história de alguém se formando na vida, história da família. E do Rio de Janeiro, que viveu nessa época um momento muito rico com a bossa nova, a Copa do Mundo e o início de uma liberdade maior. O Rio de Janeiro, no final dos anos 50, começo dos anos 60, era um paraíso extraordinário, mas tinha as famílias de classe média ainda muito resistentes às mudanças. Então, existe uma dialética muito interessante entre a coisa da família deprimida e a alegria e a liberdade fora de casa. "

Embora na entrevista ele critique um dos meus poetas favoritos, ele cita também situações pessoais retratadas e percebidas por sua irmã ( uma frase dita e repetida por seu pai) , bem como por ele mesmo, ao levar um tapa de um menino, nos anos 50, sem razão e sem reação.

Concluo que todos nós, sem dúvida alguma, com nossas histórias, dilemas, dúvidas e tragédias, também poderíamos servir de roteiro para um filme. E que filme!!!

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